RESENHA DO CAPÍTULO
CINTRA,
A. M. M. et all. Para
entender as linguagens documentárias.
São
Paulo: Polis: APB, 1994. p. 9-22.
Antes de discorrer sobre linguagens
construídas e naturais devemos ater-nos à reflexão de alguns
conceitos primordiais para o pleno entendimento do tema apresentado
nesta resenha. Esses conceitos são a definição de Ciência da
Informação (C.I.), linguagens documentárias e classificações.
Comecemos por apresentar a
classificação, Ferreira (2010) apresenta algumas definições
suscintas e que abragem alguns campos onde essa palavra perpassa,
citarei aqui apenas os mais relevantes para a conceituação. Pode
referir-se ao ato ou efeito de classificar, um esquema de agrupamento
de elementos em classes e suas expansões que podem ser de ordem
subordinada ou coordenada, formação de grupos semelhantes,
peneiramento e um “sistema de símbolos representativos dos ramos
do conhecimento […] para distribuir em classes, subclasses, etc.,
de acordo com os respectivos assuntos” (FERREIRA, 2010).
Aliada à
palavra classificação encontramos as noções de identificação,
agrupamento, uma estrutura ordenada com relações hierárquicas com
o fim de proporcionar uma melhor noção dos elementos que constituem
o conjunto dado.
Uma
linguagem documentária (L.D.) é uma linguagem construída com para
um determinado fim, por isso não é uma linguagem natural (L.N.). A
L.N. nasce espontâneamente, cada indivíduo tem autonomia para
criar, modificar ou agrupar os elementos como melhor lhe aprouver, em
oposição as rígidas estruturas de significação semântica que
tornam a L.D. objetiva .
De acordo com a definição de Sales
“linguagens
documentárias (LDs) são sistemas de signos que visam a
uniformização do uso da linguagem de especialidade, proporcionando
uma representação padronizada do conteúdo informacional, bem como
uma recuperação da informação mais pertinente” (2007. p.96).
A
C.I. É um campo interdisciplinar com foco no aspectos relacionados
com o tratamento e disseminação da informação.
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REFERÊNCIAS:
FERREIRA,
A. B. De H. Mini
Aurélio:
o dicionário da língua portuguesa. 8.ed. Curitiba: Positivo, 2010.
Sales,
R. Suportes teóricos para pensar linguagens documentárias.Revista Digital
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